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segunda-feira, 27 de junho de 2011

A formiguinha e a neve

   Oh que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais



Eu nasci no sul de santa catarina e já contei aqui. Ainda não contei foi sobre o inverno que lá era muito rigoroso. Morando há décadas no norte do estado há uma diferença significativa de temperatura. Estou passando uns dias aqui em horizontina no RS e hoje de manhã a temperatura de zero grau me fez lembrar do inverno em siderópolis,  minha cidade natal.
em santa rosa

Não tínhamos roupas como hoje não, era uma blusinha fina e casaco de feltro que a minha tia costurava, ele tinha na gola e nas barras das mangas um tecido peludinho, acho que era astracan e que só usamos para sair ou ir à igreja, nos pés um sapatinho e nada de botas, isso era coisa rara e pra ricos. O pior era as pernas e os pés porque menina só usava vestido ou saia, nada de calças. E eu sentia muito frioooo. Em casa tínhamos fogão a lenha e cobertas de penas.  
Então como tudo remete a uma historinha lembro também da historinha da formiguinha e a neve que já conhecia naquele tempo, mas não imaginava o que era neve. 

Numa certa manhã de inverno uma formiga saía para o seu trabalho diário.
Já ia longe procurar comida quando um floco de neve caiu prendendo o seu pezinho.
Aflita, vendo que ali poderia morrer de fome e frio, a formiga olhou para o Sol e pediu:
- Sol, tu que és tão forte que derrete a neve, desprenda o meu pezinho?
continue lendo aqui 


horizontina

Aproveitemos esse tempo frio para nos aconchegar com pessoas com as quais vivemos e com as que de repente encontremos nesse inverno.  


sábado, 18 de junho de 2011

Pode me emprestar uma xícara de açúcar?

As histórias sempre nos deixam uma mensagem, uma lição, como tudo na vida. Essa é uma história infantil e provavelmente muitos conhecem a primeira que é a história dos Três porquinhos, já essa é uma versão bem humorada escrita pelo polonês Jon Scieszka

Como tudo depende do lado que se está, toda história tem dois lados...

Faz mais de cinco anos que essa história  foi contada às crianças pela minha colega de trabalho Priscila, hoje terapeuta ocupacional.

 

 

 

 

Bati na casa de tijolos. Ninguém respondeu. Eu chamei: “Senhor Porco, o senhor está?” E sabe o que aquele leitãozinho atrevido me respondeu? “Caia fora daqui, Lobo. Não me amole mais”.

E não me venham acusar de grosseria! Ele tinha provavelmente um saco cheio de açúcar. E não ia me dar nem uma xicrinha para o bolo de aniversário da minha vovozinha. Que porco! Eu já estava quase indo embora para fazer um lindo cartão em vez de um bolo, quando senti um espirro vindo. Eu inflei. E bufei. E espirrei de novo.

Então o Terceiro Porco gritou: “E a sua velha vovozinha pode ir às favas”. Sabe, sou um cara geralmente bem calmo. Mas quando alguém fala desse jeito da minha vovozinha, eu perco a cabeça. Quando a polícia chegou, é evidente que eu estava tentando arrebentar a porta daquele Porco. E todo o tempo eu estava inflando, bufando e expirando e fazendo uma barulheira.
O resto, como dizem, é história.

Tive um azar: os repórteres descobriram que eu tinha jantado os outros dois porcos. E acharam que a história de um sujeito doente pedindo açúcar emprestado não era muito emocionante. Então enfeitaram e exageraram a história como todo aquele negócio de “bufar, assoprar e derrubar sua casa”.

E fizeram de mim um Lobo Mau. É isso aí. Esta é a verdadeira história. Fui vítima de armação.
Mas talvez você possa me emprestar uma xícara de açúcar”.


sábado, 11 de junho de 2011

Todas as cartas de amor são ridículas

 Todas as cartas de amor são ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras, ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente ridículas.)  
Fernando Pessoa

 1981
 
1985
2001 na Polônia
 2011
Que sejamos sempre abençoados!!!
 

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O amor verdadeiro, pleno

O amor não significa o que normalmente se entende pela palavra. O amor usual é apenas um disfarce; algo mais está oculto por trás dele.

O amor real é um fenômeno totalmente diferente. O amor usual é uma exigência, o real é um compartilhar. Ele conhece a alegria do dar e nada conhece do exigir.

O amor usual finge demais. O amor real é, nunca finge; ele simplesmente é. O amor usual se torna enjoativo, açucarado, chato, o que se chama de amor piegas. Ele é enjoativo, nauseante. O amor real alimenta; ele fortalece a sua alma.

O amor usual alimenta somente o seu ego — não o você real, mas o irreal. Lembre-se: o irreal sempre alimenta o irreal, e o real alimenta o real.

Torne-se um servo do amor real, e isso significa tornar-se um servo do amor em sua pureza suprema. Dê, compartilhe tudo o que você tiver, compartilhe e tenha prazer com esse compartilhar.

Não ame como se fosse uma obrigação, pois assim toda a alegria vai embora. E nunca sinta que você está obrigando o outro a dar algo em troca, nem mesmo por um único instante. O amor nunca pede nada em troca. Pelo contrário, quando alguém recebe seu amor, você se sente grato. O amor fica agradecido por ter sido recebido.

O amor nunca espera recompensa nem agradecimento. Se o agradecimento é feito, o amor sempre é pego de surpresa. Essa é uma agradável surpresa, pois não havia expectativa.

http://www.palavrasdeosho.com/

Meu povo que aqui vem, estou em terras gaúchas, Horizontina, vim ontem trazer minha filha e vou ficar por aqui uns 15 dias, curtindo filha e genro e o friooooo!
ah, a gisele bündchen não está aqui....


 seriam as cinzas do vulcão sobre o rio uruguai?!
 

tá friooooo!!! 
                                                    








Horizontina - RS

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Paciência

 A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós



Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não para...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta para perceber?
Será que temos esse tempo
Para perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...


Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
Eu sei, a vida não para
 
                                        A vida não para...A vida não para...

Somos Todos Um!!!